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Afinal, quem usa FoxPro no Brasil?
Message
De
07/06/2002 10:35:26
 
 
À
07/06/2002 08:17:21
Information générale
Forum:
Visual FoxPro
Catégorie:
Autre
Divers
Thread ID:
00665353
Message ID:
00665963
Vues:
26
Walney,

Acho que o primeiro passo que devemos dar, como eu coloquei na minha mensagem, é nos conhecermos, identificarmos a nossa comunidade, nossos problemas e nossas necessidades. A realidade fora do Brasil (EUA, Canadá e Europa) é muitíssimo diferente da nossa, e acredito que todas as soluções que eles adotam não se aplicam à nós. Portanto, devemos encontrar soluções e caminhos próprios para a nossa realidade.

Eu já trabalho com computadores a mais de 30 anos, tendo começado na época do "cartão perfurado e do formulário contínuo", com FORTRAN. Desde então utilizei várias linguagens de programação (COBOL, PL/I, Assembler, Algol, Pascal...), e vários sistemas operacionais. Ví muitas coisas se passarem, muitas modas, muitas tendências, e muita bobagem, como a moda da programação estruturada em COBOL, que não tinha While, For, Case etc, mas a turma tentava!

Porque eu estou dizendo isto? Garanto que não é para te dizer que eu "manjo de computador prá caramba", mesmo porque eu não "manjo". É apenas para dizer que inventam muita besteira e fazem o pessoal gastar tempo e dinheiro correndo atrás. Quer ver como eu estou dizendo algo que faz sentido? Dá uma olhada em MicrosoftBandWagon. E isto é só uma "palhinha" do que andam fazendo por aí.

Quer um outro exemplo? Dá uma olhada em The Rising Complexity of Software Development. E olha, quem está dizendo isto é o Rick Strahl, e não eu!

O que se tira de tudo isto? Que não adianta eu saber como enviar um foguete à marte utilizando as novidades da versão 7 do VFP, se não sei direito como dar nomes às variáveis de um programa ou nomes de campos de um DBF (que, aliás, é uma droga, pois já podiam ter aumentado o limite de 10 caracteres para as free tables), não sei direito o que é escopo, nem prá que serve Public, Private ou Local, nem dos benefícios de saber estruturar um programa com níveis lexicográficos (LL) adequados (níveis o que? pois é...).

O pessoal pensa que tem que criar DLLs e objetos COM para tudo e instanciar até a garrafa de cafezinho em cima da mesa! Criar views, databases (containers), utilizar ADO, SPT etc, mas não sabe direito como modelar os DBFs para uma aplicação de contas a pagar e receber de uma pequena empresa!

Dá uma olhada, em muitas threads que andam por aí e tu vais ver que tem muita gente que não sabe. Não é culpa deles, não! E isto não se resolve enfiando mais um monte de coisas na próxima versão do VFP, mas sim se orientando o pessoal a utilizar as coisas básicas e fundamentais que já estão por aí. Mas... quem mesmo está fazendo isto?

Tudo bem, o caminho talvez seja por aí, mas (bem) mais adiante... Primeiro eu tenho que criar uma base sólida de programação, e isto se faz é com metodologia e não com tecnologia. Eu tenho que primeiro saber como se estrutura um sistema, e isto se faz é com metodologia e não com tecnologia. Eu tenho que saber...

Estou exagerando? Talvez sim, talvez não...

Solução? Nos conhecermos (nossa realidade e nossas necessidade) e buscar/criar os meios para nos aprimorarmos. Tu falas de gente que parece que não quer que os outros aprendam. Tem, sim, aqui no sul a gente chama de "morcegão" (aquele que "amorcega" informação), mas eu acredito que quem não ajuda os seus colegas, deve sofrer de uma grande insegurança, principalmente em expor os seus conhecimentos. É uma pena, mas eles não são maioria.

Todos nós estamos sempre aprendendo, e mostrarmos os nossos conhecimentos para os outros é uma forma de nos avaliarmos, e, eventualmente, revisarmos conceitos e aprendermos coisas novas. Ninguém é "o bom", todos nós temos algo a contribuir e algo a receber. Todos! Portanto, a solução passa por cooperação, colaboração e espírito de comunidade. Tudo isto nós já temos, basta começarmos a nos organizar e discutirmos nossos problemas. Tem gente boa demais por aí querendo ajudar(olha só o Lassala!), vamos ajudá-los a nos ajudar!

Ôpa! Olha eu me emocionando de novo!!! :)

Aqui no sul nós dizemos: um gaúcho sozinho é um chimarrão, dois uma reunião e três uma revolução. Já somos quatro (tu, o Antonio, o Geraldo e eu). Vamos começar a revolução?

Um abraço,

Fernando
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