Oi Rodolfo,

Este assunto, além de abrangente é complexo. Sendo assim vou tentar ser breve :)

Normalmente, quando desenvolvemos soluções geramos executáveis. Estes, quando executados, irão gerar um processo no Sistema Operacional. Este processo, num SO multi-tarefas como o Windows, concorre com todos os outros processos da máquina para conseguir ser executado. Na prática, o Windows dá para cada um dos processos ativos uma fatia de tempo (time-slice) para que cada um possa ser executado. Esta fatia de tempo é muito curta para nós humanos (na faixa de microsegundos), mas o processo já fica contente com este tempo. As tarefas executando no SO vão recebendo as fatias de tempo, executando de uma forma circular, uma a uma. Este método de passar de um processo para outro chama-se método de escalonamento (scheduling). No caso específico deste método circular, o nome é "escalonamento Round-Robin".

Bem, depois desta "lenga-lenga", vamos para o conceito de Threads:
Imagine mais ou menos este mesmo esquema que acontece com os processos de um Sistema Operacional dentro seu programa em VFP. Imagine que você pudesse, dentro do seu programa (que para o SO é um processo), criar outros N mini-processos, que executariam concorrrentemente quando o seu programa está rodando. Estes "mini-processos" seriam as threads. Isso é muito útil em diversas situações (que não vou entrar agora para não ficar mais chato).

Diversas linguagens suportam este conceito: Java, Delphi, C++ e agora as linguagens do .NET.

Como o Alex falou, podemos simular execuções concorrrentes usando DLLs multi-thread. Mas lembre-se que isso não seria threads no sendido correto do termo.

Um grande abraço brother!