>Olá pessoal,
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Olá Fernando.. Sempre muito bom "falar" com voce !!

>Parece que deu uma febre de internet (e intranet) no pessoal. Todo mundo está querendo aplicações que rodem debaixo de um browser, seja na internet para acesso de redes de fornecedores, clientes etc, seja na intranet das empresas.

..Se para nós darmos manutenção, muitos de nossos clientes colocam "em guarda" 1 ou 2 pessoas..

Se eu fizesse uma pesquisa entre meus clientes:

Você confiaria sua base de dados a terceiros ?

Acho que a esmagadora maioria seria.. Nem pensar !!
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>A justificativa apresentada no primeiro caso é disseminar o acesso à aplicação pela web, mesmo que no caso uma aplicação simples de EDI poderia facilitar (vide intercâmbio de informações com os bancos).

A Microsoft continua com as ações megalomaniacas.. Ao qual, todo o mercado de informática (a maioria dele) segue como um referencial único.. Agora (acreditem) ele não é um referencial único.. Bill Gates (numa richa pessoal) para matar o Oracle botou todos os seus cientistas para "inventar" o .NET

É aquela ferramenta onde o "coitado" do desenvolvedor estará preso a todas as tecnologias Microsoft..

Amigos cuidado !! Se a Microsoft resolver chegar hoje para o mercado e disser: O caminho agora é voltar pro Cobol !! Garanto, a maioria dos gurus da U. T. já estará propagando: O Cobol é que é ferramenta !!

Existem "N" interesses comerciais por aqui !! Não caiam em conversa fiada !
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>No segundo caso a coisa fica mais difusa. Uns alegam que o problema é não ter que instalar as aplicações nos PCs dos usuários (não é o meu caso, pois minhas aplicações não necessitam de instalação), outros que é para outras filiais, depósitos etc, localizados remotamente poderem acessar a aplicação (neste caso em um cliente a solução adotada foi utilizar o WTS, para uma instalação de ERP, mas para as aplicações VFP eles querem-nas rodando debaixo de um browser, isto é, eles não querem uma aplicação VFP!). Isto parece uma febre ou moda, pois muitas vezes não há agumentos para não utilizar uma aplicação "desktop" comum (ou "smart client" como a MS está chamando agora).

Vejo a coisa girar em ciclos.. No início eram os Mainframes e seus terminais. Depois os PCs, que juntos vieram com a turma da NOVELL (que vendia os seus DISKLESS). Lembra ? Ai veio o CIs com seus peer-to-peer.. Ai faltou a segurança dos dados.. Voltaram então para CLIENTE/SERVIDOR.. E agora: O sonho de vender aplicativos para "deus" (e o mundo) sem a necessidade de implantar nenhum ambiente operacional..

Deixa eu lhe fazer uma pergunta.. E o cliente (usuario-final) ?
Estas mudanças são compatíveis com os anseios deles ?

Quando o assunto é integração.. Digo, consolidação de informações de diversos almoxarifados, lojas, etc.. A solução é nota 10.. Já utilizamos um web-service na Embrapa onde pesquisadores de vários estados intercambiam uma série de dados.. É fabuloso !!
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>Dentre outras, destaco tres realidades bem distintas: o pessoal que trabalha como empregado de empresas, e neste caso elas selecionam as tecnologias a serem utilizadas e financiam todos os investimentos necessários para implantá-las; o pessoal que, como eu, é consultor independente (desenvolvedor) e provê sistemas desenvolvidos sob encomenda por empresas, e aí a coisa pega quando se diz que o desenvolvimento será feito em FoxPro (Fox o que??); e, finalmente as empresas desenvolvedoras de software (pacotes) e prestadoras de serviços.

Somos uma empresa de consultoria tambem.. Já tivemos muitas e muitas aversão ao "Fox o que??".. Mas hoje, por termos uma série de bases bem instaladas, já temos fatos registrados.. E: Contra fatos não ha argumentos..
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>No caso de quem não dispôe de muito dinheiro e tempo, ou que não tem um cliente financiando todo o investimento, a mudança de tecnologia fica muito difícil. Neste caso a escolha da tecnologia alternativa (se for para pular fora do barco) deve ser feita com muito cuidado.

Ai que eu afirmo: O .NET não estará completamente no Ar antes de 2020 !! Daqui pra lá, boa parte de nós já nos aposentamos.. E olhe lá se a Microsoft tiver folego pra tudo isto..
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>Se o caminho for, realmente, botar tudo debaixo de um browser, no meu caso, não vai ser em VFP (ainda não sei em que seria), pois como aqueles que acompanham o forum em inglês já viram diversas vezes, não há o menor interesse de manter o VFP como uma ferramenta "top de linha" no mercado, muito menos de divulgá-la, e as soluções utilizando VFP não são tão objetivas e simples de implementar como em ASP, por exemplo. Não minha opinião as implementações em VFP são muito enjambradas, cheias de rodeios, senões, mistura de tecnologias etc. Só para dizer que está sendo feito em VFP.

Não é !! E nunca será ! Botaremos debaixo do browser os módulos que integram esforço colaborativo !

Se o .NET falhar.. Acreditem isto não é impossível. Diria até que é muito provavel.. Todos os Delphi, VFP e demais "front-ends" estarão de volta as manchetes.. Assim, como os "back-ends" Oracle, Interbases, etc..
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Abraços;


Claudio