Concordo plenamente com a afirmação de que o software é que importa, independentemente da ferramenta.
O principal software que minha empresa comercializa é feito em clipper. Temos diversos programas acessórios em VFP 7 mas o grosso do programa roda em clipper. O seu desenvolvimento nos custou 5 anos de aprendizagem e aprimoramentos.

E temos novos clientes que optam por trocar seus programas em VB pelo nosso, com aquela telinha com cara de DOS. E quando o sujeito diz que tava já ficando sem paciencia de ter que tirar a mão do teclado toda hora para pegar no mouse ;-)).

Temos clientes com maquinas 486, sem HD, usando rede lantastic que nao trocam isto por WINDOWS em hipotese nenhuma. A questão é que os micros e o software são apenas uma ferramenta para ganhar dinheiro e ponto final. Assim, se a aplicação funciona e o atendimento ao cliente é bom, pode tudo fucionar com PCDOS 2000 (alguém sabe que isto existe, pois existe. É o dos da IBM lançado em 2000 em portugues. Tudo bem que é portugues de portugal, mas é portugues).

Não estou dizendo que clipper é melhor do que nada, o que quero dizer é que o que me interessa é ganhar dinheiro e para isso é preciso dominar o ramo de seu interesse e atender bem seus clientes. Como fazer isso se você mudar de linguagem a cada 2 ou 3 anos?

Quando ao linux, tá dificil funcionar no nosso país. Se as pequenas empresas não precisam comprar o windows (alguém aí conhece uma pequena loja que tem 1 ou 2 micros que tenha comprado o windows?) para que perder tempo aprendendo a usar outro sistema operacional?

Um abraço a todos.